A Floresta de Sofia e a Nossa Floresta
- Sementes
- 28 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Oi, gente! Hoje vamos falar sobre um trabalho muito legal que fizemos com as crianças do infantil II. Nossa escola estava com um projeto coletivo de “Pintoras Brasileiras” e foram apresentados diversos nomes de artistas para que apresentássemos às crianças. Nossa sala escolheu a artista Elisiana Alves. Mostramos às crianças diversas obras e entre elas estava a sequência “A Floresta de Sofia”. As crianças acharam curiosas as árvores enfeitadas do desenho e pensamos como poderíamos trabalhar a obra com as crianças já que ainda não manuseiam os pincéis com muita destreza e tratando-se de aquarela ficaria ainda mais difícil. Pensamos então em criar algo mais concreto e numa das visitas à horta, vimos que o nosso pezinho de jiló estava seco, seco (lê-se mortinho da silva) daí unimos o útil ao agradável. Arrancamos os pezinhos e levamos para sala. Perguntamos às crianças como poderíamos transformar aqueles galhos n’A floresta de Sofia e disseram que podíamos amarrar umas fitas. Separamos diversos materiais como: fitas adesivas, de cetim, lãs, barbantes e tiras de tecido. As crianças amarraram ou colaram nos galhos, algumas com mais facilidade, outras precisam de auxílio e todas ficavam encantadas com a variedade de escolhas. Colamos as árvores decoradas no armário da sala e deixamos por um tempo, mas pensamos que seria mais interessante montar uma espécie de floresta para elas. Na mesma semana recebemos uma caixa perfeita (sim, amamos caixas) na escola, mas como firmá-las na caixa? Gesso! Mais uma experiência nova para elas. Enchemos copos de isopor com o gesso, fincamos os galhos e deixamos secar. Voltamos para caixa e fizemos furos por toda parte para criar um ar de mistério. Mas e o lado de dentro da caixa? Como seria o fundo da floresta? Abrimos a caixa e fizemos uma grande tela forrando com sulfite branco e aí sim, demos aquarela para elas pintarem como quisessem, também demos alguns sulfites coloridos recortados em círculos, (uma referência bastante presente na obra da Elisiana Alves) e os colamos sobre o vidro do jardim de inverno da escola para tornar a experiência mais interessante e pintarem também com aquarela. Foi delicioso! Para a parte de fora da caixa: guache preto. Que bagunça (as mamães piram)! Caixa pronta e um novo obstáculo: como firmar os copos dentro da caixa? Cola não segura. Fizemos um suporte de isopor no fundo da caixa, medimos um papelão para um novo fundo e fizemos novos furos para apoiá-los. Ufa! Deu certo. Porém, a caixa ficou muito escura. E agora? Hora de resgatar as luzinhas de natal e iluminar a Nossa Floresta! Nome dado pelas crianças para o produto final. Que percurso hein? Tudo isso levou semanas, de muita bagunça, diversão e inúmeras experiências! E o resultado superou nossa expectativa. Ah, depois a obra ficou exposta no pátio da escola para que outras turmas pudessem contemplar também! E graças a internet, a própria Elisiana Alves também pode ver como ficou! E foi assim que uma atividade que apresentou diversos problemas de percurso nos atiçou a pensar cada vez mais de maneira criativa. Desistir jamais! Todo esforço vale a pena! Vejam esses olhinhos...
Essa arte não tem preço! Até mais...
Água e Sol para vocês!
/As Sementes
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